O eleitor deveria estar preocupado com os projetos econômicos e sociais dos candidatos. No entanto, está preocupado com o furico do vizinho.
O eleitor deveria estar pensando no que o Presidente fará para melhorar a saúde pública do país. No entanto, ele está preocupado com o furico do vizinho e o com kit gay que nunca existiu.
O eleitor deveria se perguntar quais são os projetos do seu candidato que gere emprego e renda sem que com isso, ataque os direitos trabalhistas. No entanto, ele está preocupado com o furico do vizinho e com qual órgão sexual ele faz amor.
O eleitor deveria estar preocupado com as propostas de melhoria da educação pública para o Brasil. No entanto, ele está preocupado com o furico do vizinho e com beijo gay na tv.
O eleitor deveria estar preocupado se o candidato defende os seus direitos trabalhistas, como o décimo terceiro salário e o adicional de férias. No entanto, ele está preocupado com o furico do vizinho e se o vizinho pode ou não casar com outro homem.
Vocês percebem o quanto o furico do vizinho é apenas ferramenta de dominação ideológica para esconder o que de fato importa?
O que o vizinho faz com o próprio furico não vai alterar a minha vida, a sua vida. Mas se o Presidente da República não tiver projetos na área de saúde, educação e geração de emprego e renda, e além disso, for contra os direitos trabalhistas, aí sim, minha vida material, definitivamente, será alterada para pior.
Quem de fato, está preocupado com o futuro do país, no que tange às saúde, educação segurança pública e geração de emprego e renda, vota 12 ou 13. Mas quem está preocupado com o furico do vizinho, de fato, ainda não entendeu o quanto está sendo enganado.
Wagner Aragão Teles.
Professor de História.
Professor de História.
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