A partir da crise econômica de 2008, e do consequente acirramento do mercado internacional, os EUA iniciaram um novo grande ataque às empresas estrangeiras, através de espionagem, investigação e condenação jurídica.
Desse modo, as empresas estrangeiras são condenadas por crimes também cometidos por empresas americanas; mas que não são investigadas e condenadas, pois a estratégia é minar a economia dos países concorrentes.
Nesse processo, empresas como a Petrobrás, JBS, Wolksvagem, HSBC, Odebrecht e OAS foram espionadas e atacadas, de maneira a favorecer os interesses de empresas americanas adversárias.
Não estou dizendo com isso, que essas empresas não praticavam os crimes dos quais foram acusados. Não é isso! Sabemos como as grandes corporações funcionam. Em sua grande maioria, é um grande antro de corrupção, sonegação de impostos e evasão de divisas.
O que estou querendo dizer, é que as empresas americanas também cometem os mesmos crimes, e nem por isso, estão tendo suas imagens destruídas e sendo obrigadas a pagar bilhões de dólares em multas à justiça estadunidense e aos acionistas americanos.
Os EUA encontraram uma nova arma imperialista capaz de atacar eficientemente, os interesses nacionais de países concorrentes, violando em grande medida, a soberania dessas nações. O que está em jogo em todo esse processo não é o combate à corrupção; como está sendo divulgado pela grande mídia. O que está em jogo é o ataque à grandes empresas de outros países -principalmente de países emergentes - e a manutenção da corrupção das empresas americanas, e seu domínio internacional.
Mas o pior de tudo isso, é ver gente bestializada, sem perceber os grandes interesses que estão em jogo em todo esse processo.
Profº. Wagner Aragão Teles.
Especialista em História Econômica e Social do Brasil.
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